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CNU 2025 promove igualdade de gênero entre homens e mulheres

Em uma iniciativa pioneira, o CNU 2025 implementa uma política de igualdade de gênero, garantindo maior participação feminina nas etapas do concurso, se necessário.

Por Carlos Santos | Publicado em 01/07/2025 às 20h29

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O edital do CNU 2025 foi divulgado, introduzindo uma iniciativa inédita para promover a igualdade de gênero. A seleção implementará, se necessário, uma política de equilíbrio entre homens e mulheres na convocação para a etapa da prova discursiva.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou essa medida durante uma transmissão ao vivo sobre o edital.

"Decidimos aplicar no CPNU2 a mesma abordagem que o MRE utilizou em seu último concurso, que não se trata de uma reserva de vagas para mulheres", esclareceu a ministra. A iniciativa será acionada apenas se o número de mulheres classificadas para a prova discursiva for inferior a 50%. Nesse caso, haverá uma complementação proporcional de candidatas aprovadas até que o número de homens e mulheres seja igualado.

"Vamos garantir que o percentual de mulheres que avançam da primeira para a segunda etapa seja equiparado ao dos homens." A proposta visa assegurar que a quantidade de mulheres que passam da prova objetiva para a discursiva seja equivalente à dos homens, mantendo o mesmo número em cada modalidade, cargo e especialidade.

Detalhes sobre a política de igualdade de gênero no CNU

É crucial destacar que a medida será aplicada exclusivamente na convocação para a segunda fase, a prova discursiva.

Para esta etapa, até nove vezes o número de vagas por cargo/bloco serão convocados.

Caso, nesse grupo, as candidatas mulheres representem menos de 50%, serão chamadas candidatas adicionais para atingir essa proporção.

A ministra exemplificou: em um cargo com 20 vagas, seriam convocados 180 candidatos para a prova discursiva. Se, na ampla concorrência, 65 forem homens e 52 mulheres, mais 13 mulheres seriam incluídas, totalizando 65 de cada gênero.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), essa regra será aplicada em cada grupo de cotas, cargo e especialidade.

O intuito é assegurar equidade no acesso ao serviço público, sem modificar a lógica de classificação baseada no mérito:

"Não se trata de uma reserva de vagas. No final, quem será aprovado é quem obtiver a maior nota final", enfatizou a ministra.

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